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Dilma vai a uma escola (não necessariamente pública) acompanhada de uma comitiva. Apresenta a sua campanha presidencial e, depois, diz que está apta a tirar dúvidas e responder às perguntas das crianças. Uma delas levantou a mão. Dilma perguntou:
- Qual é o seu nome, garoto?
- Leandro (lembrando que é um nome fictício).
- E qual é a sua questão, Leandro?
- Na verdade, são três. A primeira é: "Onde estão os milhões de emprego prometidos na campanha presidencial passada?". A segunda: "Afinal, quem matou o prefeito Celso Daniel?" e a terceira é: "O que a senhora tem a dizer sobre o escândalo do mensalão?"
Dilma fica sem resposta. O sino do intervalo toca. Dilma aproveita o embalo das crianças e responde que após o recreio continuaria a responder às perguntas.
Voltam as aulas. Dilma, mais calma, diz:
- Bom pessoal, onde estávamos? Acho que paramos na fase de perguntas, certo? Alguém mais quer falar algo?
Um outro garoto, no fundo da sala (que chamarei de Joãozinho, afinal esse tipo de história sempre termina com o bendito) acena para a candidata. Dilma olha para ele e diz:
- E você, garoto? Qual é a sua pergunta?
- Na verdade, senhora, são cinco perguntas.
E na sequencia, ele lança:
- A primeira é: "Onde estão os milhões de emprego prometidos na campanha presidencial passada?". A segunda: "Quem matou o prefeito Celso Daniel?". A terceira é: "O que a senhora tem a dizer sobre o mensalão?". A quarta é: "Porque o sinal do recreio tocou meia hora mais cedo?" e a quinta: "Onde está o Leandro?"