quarta-feira, 29 de abril de 2009

O Vulto do Hospital

Este foi um sonho terrível que tive. Sim, eu sonhei isto !

E, por mais incrível que pareça, eu não "vivi" um personagem. Pode parecer estranho, mas eu era uma espécie de "narrador". Eu presenciava tudo, mas não podia fazer nada.

Resolvi escrevê-lo, em forma de conto.

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O Vulto do Hospital


Era um hospital muito grande. Apesar disso, tinha pouco movimento. Quase não tinha pacientes. No último andar, ao final do enorme corredor, havia um quarto sem número. O paciente que lá estava era um senhor muito idoso, que sofria muito e estava em estado terminal. Recebia a visita de apenas um parente, seu filho, mudo.

Aquele senhor tinha visões. Sempre via uma mulher sem rosto e vestida de preto, que aparecia no quarto e depois ia embora. Sempre que ela se aproximava dele, ele começava a gemer e ter convulsões. E o pior de tudo é que ele quase não conseguia falar de tão debilitado que estava.

Seu quarto era pequeno. Havia apenas um sofá e uma estreita janela por onde entrava um rastro de luz solar. Quando o menino não estava presente, o vulto costumava ficar em pé na frente da cama, olhando para o pobre ancião. Ele dormia a maior parte do tempo, pois a doença já não o deixava perceber o que havia ao seu redor.

O banheiro ficava do lado de fora. De noite, somente uma luz vermelha fica acesa no corredor. Quando o garoto precisava fazer as suas necessidades, tinha que sair do quarto. E ele ia tranqüilamente, pois não sabia da presença daquele tormento sem face. Ela costumava a ficar ali por perto, à espera de que o velhinho estivesse só. Certa noite, quando o garoto estava no corredor dirigindo-se ao toalete, ouviu gemidos no quarto; voltou rapidamente para ver o que estava acontecendo, só que não havia nada. E o velhindo estava dormindo. Quando o menino virou as costas, o velho começou a dar risadas, depois voltou ao normal.

Conforme os dias se passavam, a preocupação do garoto com o seu pai aumentava. Ele ainda acreditava em uma recuperação, embora o quadro do paciente fosse muito grave.

A enfermeira veio trazer um pouco de chá para o pobre senhor. Quando ela entrou no quarto, notou que havia um par de sapatos pretos no pé da cama do paciente e uma sombra na parede. Mas só estavam os dois na sala. Ela tentou perguntar ao velhindo quem havia deixado aquilo lá, porém, nesse instante, a porta fechou-se bruscamente. O velhinho começou a gritar e debater-se, chegando a fazer com que a agulha de soro se soltasse de seu braço. A enfermeira chamou o médico. Ele veio, examinou o paciente e disse que seria necessário fazer alguns exames pois aquilo parecia ser algum sintoma de loucura. Marcou os exames para o dia seguinte.

Naquela manhã, quando os médicos entraram no quarto, o velhinho já estava morto. Seu filho, chorava compulsivamente, inconformado. O hospital encarregou-se de todos os procedimentos, como caixão, enterro, florez, etc. Vieram buscar o corpo.

Na janela do último andar, o vulto olhava a sua vítima indo embora.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Falta de Tempo

Sim, pessoal, eu reconheço: meu blog está "abandonado"!

Mais não por vontade minha. Não tenho tempo para postar tudo que escrevo (reportagens, crônicas, notas, matérias, etc.). São vários releases a serem feitos diariamente na VW, além das matérias/notas que (quase) nunca são publicadas no Lance!.
Outra coisa que dificulta é a faculdade. Os trabalhos, as provas e as apostilas que devem ser lidas também tiram-me tempo.

Mas fiquem tranquilos!

As coisas estão ficando mais calmas com o passar dos dias e logo mais voltarei a "bombar" este blog para que vocês possam ler os textos e atualizarem-se com as notícias de basquete.

Logo mais vem uma crônica de terror, por mim escrita e sonhada! Isso mesmo, eu tive um sonho e decidi escrevê-lo.

Aguardem!